Viva Isso

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Pro parkour Against Competition.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Querido Diário...



Eu e o 1º Encontro Regional Costa do Sol

 7 anos de espera na região. 3 pra mim, e a Espera que alguém faça. "_FAÇAM ALGO!"


Estranhamente, eu que sempre reclamei que ‘sejam ativos’ para os que hoje estão entrando nesse mundo, nunca me toquei que antes eu era assim. Sem atitude também, esperando que os DAS ANTIGAS tomassem coragem, metessem o peito e organizassem.
Opa. Pros ‘das novas’ sou um das antigas... (não que eu me sinta.) Ta na hora de tentar então.
O que me falta? MOTIVAÇÃO!
 Infelizmente a minha motivação foi uma doença.

A Doença


Como pode? Jovem, saudável, não bebe, nem fuma, alimentação ate que desregrada (mas nada que mate alguém), e se vê com uma doença deste NÍVEL. 
Um breve resumo:
Dia quatro de setembro parti em uma espécie de sonho: viajar para casa da vovó na Bahia (de graça rs) e fiquei no mimo da família – 16 horas de carro.
Desde lá já tava me sentindo diferente, mas não estranhei, pensei que fosse a viajem ou algo assim. Estava bebendo muita água e indo muito ao banheiro.
Fiquei uma semana em Teixeira de Freitas, e de lá fui pra casa do Gustavo em Salvador.  Participei do 5EBAPK, 3 dias ótimos (em breve conto mais sobre isso).
Em uma proposta indecente, Gustavo disse que me pagaria a ida pra casa se eu fosse com ele pra São Paulo, participar da VIRADA ESPORTIVA (em breve mais sobre também). Em São Paulo passei por reais apertos. Muita ida ao banheiro, Bebendo água demais. Algo em torno de mais de 1 litro POR VEZ. E passei por episódios de total LOUCURA HUMANA.
Cheguei em casa dia 20, 10 kg mais magro, seco, abatido e com aparência MORBIDA.
Fui ao médico uma semana depois, dei entrada as 13:00 no dia e só saí 7,5 lt de soro, três de insulina e as 6 da manhã do dia seguinte. Entrei com 590 de glicose e sai com 190 (ainda alta).


O Parkour.

Sinceramente? Não me abati com a doença. Tenho noção. Tanta que já sei que tenho que pegar leve com esportes e exercício físico. Parkour? Pra quem treina direito não tem histórico de lesão, arranhão e etc... mas a DIABETES tem nos pés e mãos uma área MUITO SENSÍVEL... pé e mão. Algo que muito se usa no parkour NE?
VOU PARAR! Sério. Mas não assim. Dar as costas e tchau. Tenho que fazer algo que me deixe feliz comigo nessa área que escolhi como paixão. Algo que eu possa falar: “_Ta aí, retribuo toda a felicidade que você me proporcionou!”
Então, o que fazer? Isso! Um encontro local. Pessoas conhecidas, pessoas que eu não conheço e pessoas que quero conhecer, TODOS JUNTOS em um só pensamento, DIVERSÃO e TREINO.
É isso, agitarei o pessoal e AJUDAREI a organizar o evento e vou parar de treinar.



Fim.
 


O Fim?

Que bom que tenho Nicolau na minha vida. Amo esse cara como a um irmão, e tenho nele o apoio e comparsa.
Se não fosse com ele ao meu lado eu não teria força pra sequer iniciar o Projeto ATIVA e menos ainda o ERCS.
Não só Nico, muitos outros. Outros que ajudaram naturalmente ou de cutucadas. De corpo presente ou simplesmente  “on line”. Estando ao meu lado, ou simplesmente EXISTINDO.
Parei de treinar, mas não de estar junto com o pessoal e por trás da cena local e da organização.
 E, quem sabe, uns pulos de vez em quando.

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4 comentários:

Prof Nico Natal disse...

porra mlk lindo isso ae ein tamo junto vc sabe disso conte sempre comigo! mesmo que vc pare o seu parkour vai continuar vivo no ativa em mim e em tantos outros que vc ajudou a se tornar um Tracer!
fique em paz nada foi em vão...

Valtenir Cássio disse...

É lamentável velho, mais é bom ver sua atitude. Aqui em Teresina já tivemos um caso bem parecido, um companheiro de treino (Victor Gê) teve de para de treinar devido um problema de saúde mais ele nunca nos deixou e tudo que ele faz hoje é com a ideia do parkour, inclusive ele trabalha com fotografia interesse despertado graça ao parkour.
A questão é que somo finitos, não teremos vigor a vida toda e o parkour nos ensina a buscar o melhor de si, independente da ferramenta, espero que encontre a sua! Boa sorte em seu percurso irmão!
Se tiver ficado curioso com o caso do Victor Gê da uma olhada no blog de fotografia dele: http://percursoemfoto.blogspot.com/

Matheus Fachin disse...

Porra Kinehsis eu que queria um dia ter a honra de treinar com você cara, espero poder fazer isso mesmo que for com você olhando ^^, espero que você não abandone os tracers do Brasil e continue incentivando e brigando com esse pessoal que não treina direito.

Atípicapaternidade disse...

Nico, conto sempre com vc.

Valtenir, mano, é exatamente isso. O 'SER FINITO'. Nunca entramos nesse mérito enquanto não tem algo que nos mostre essa realidade. Valeu a força e minha saída será em corpo presente mas nunca em mente ausente.

Matheus, é só termos a oportunidade que treinarei ao seu lado. Um flow não mata ninguém não é? Abraços e continue com seu parkour.